segunda-feira, 14 de julho de 2014

“Como uma menina”


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiT5H0vCUpaIlc7xQ5s7ivqHSxvJJiY_QBqhVa-NUYGfMTzS3zQ3S_JyJvQ3y5Ek6UqmW4fUzIkOBUPszxjDvhyWE1P2AxAcUm-v_-_zJj0SD371RutVhsMap475d9lzBecvS1oSDCvc8Q/s1600/Capturar.JPG


Nunca fui uma dessas meninas delicadas, bem longe disso. Nunca corri, sentei, brinquei, espirrei ou ri “como uma menina”, como ouvi tantas vezes.

Meu pai me comparava a uma saracura levantando voo quando eu corria, sentar com um pé na cadeira sempre foi mais confortável. Me atirar na lama, enterrar as barbies, usar a força, carrinhos de corrida, sempre foi mais divertido.

Cresci, e ao contrário das preces da minha mãe não mudei muito, continuo sendo uma ogra. Se algo não funciona logo dou um chute (e na maioria das vezes funciona), nunca consigo retirar algo delicadamente.
E para piorar, sou desastrada. Muito desastrada. Sinto muito se eu quebrar alguma coisa sua!

Dou respostas na lata, e geralmente passo por mau-humorada ou  grossa, mas quem me conhece sabe que é meu jeito, que no fundo sou um doce (kkkkk), que quando alguém precisa de mim, faço de tudo para conseguir ajudar!


Mas delicadeza sem ser de espírito, é, nunca foi meu forte.