segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Pânico



Perdi o controle de mim.
Essa talvez fosse uma boa definição sobre o que estou passando, se tivesse sido escolha minha, ou se o controle um dia tivesse sido meu.

Pensamentos ruins me bombardeiam,  me levam justamente para de onde quero fugir.
Me falta o ar, me sobram batimentos, tudo é uma grande bagunça.

Procuro lugares que eu me sinta segura, longe de tudo que me  atormenta, mas lá fico sozinha, perdida e apavorada.

Em alerta o tempo todo, esperando que algo  que eu tema surja na minha frente. Não entendo o motivo de temer tanto, mas temo.

Não sei como é morrer, nem sei se todo mundo desmaia igual, mas cada vez que acontece é como se eu morresse, e dói tanto, o retorno, a fraqueza, a humilhação, o medo, a solidão.



segunda-feira, 25 de agosto de 2014

segunda-feira, 14 de julho de 2014

“Como uma menina”


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Nunca fui uma dessas meninas delicadas, bem longe disso. Nunca corri, sentei, brinquei, espirrei ou ri “como uma menina”, como ouvi tantas vezes.

Meu pai me comparava a uma saracura levantando voo quando eu corria, sentar com um pé na cadeira sempre foi mais confortável. Me atirar na lama, enterrar as barbies, usar a força, carrinhos de corrida, sempre foi mais divertido.

Cresci, e ao contrário das preces da minha mãe não mudei muito, continuo sendo uma ogra. Se algo não funciona logo dou um chute (e na maioria das vezes funciona), nunca consigo retirar algo delicadamente.
E para piorar, sou desastrada. Muito desastrada. Sinto muito se eu quebrar alguma coisa sua!

Dou respostas na lata, e geralmente passo por mau-humorada ou  grossa, mas quem me conhece sabe que é meu jeito, que no fundo sou um doce (kkkkk), que quando alguém precisa de mim, faço de tudo para conseguir ajudar!


Mas delicadeza sem ser de espírito, é, nunca foi meu forte.